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4 novembro

Saúde mental e finanças: como uma influencia a outra?

O Presidente do Conselho de Administração da CREDISIS PRIMACREDI Cooperativa de Crédito, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social.

Como a saúde mental influencia suas finanças e como lidar com isso
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As finanças são uma questão que vai além dos números. Embora muitos enxerguem o dinheiro como um recurso puramente prático, ele está diretamente ligado ao nosso bem-estar mental. Afinal, quem nunca vivenciou sentimentos de medo, ansiedade e até tristeza ao enfrentar dificuldades financeiras?

Não é para menos. Precisamos estar com o bolso em dia para termos acesso à alimentação, saúde, cultura, lazer e muito mais. Dessa forma, lidar com as próprias economias pode agravar uma série de problemas emocionais, criando um ciclo de preocupação e incerteza difícil de romper.

Hoje, vamos explorar melhor a relação entre dinheiro e saúde mental, entendendo como ela influencia nas suas decisões financeiras e conhecendo algumas formas de criar hábitos conscientes. Continue a leitura e saiba mais!

Qual é a relação entre o dinheiro e a saúde mental?

As emoções e o estado psicológico influenciam na forma que lidamos com nossas finanças. Quando estamos com os sentimentos equilibrados, tendemos a tomar decisões mais racionais e planejadas. Por outro lado, quando lidamos com questões como estresse ou depressão, o julgamento é comprometido, resultando em escolhas menos estratégicas e muitas vezes prejudiciais.

A preocupação constante com despesas e dívidas é capaz de gerar ansiedade crônica, que afeta a capacidade de planejamento de longo prazo. Em vez de focar em objetivos financeiros, como economizar para emergências ou aposentadoria, as pessoas se concentram apenas nas necessidades imediatas.

Outro fator que pode surgir nessa jornada é a depressão. A falta de controle sobre a própria situação financeira tira a motivação para gerenciar o dinheiro, pagar contas ou até procurar formas de aumentar a renda, adiando decisões importantes e acumulando mais problemas.

Ou seja, uma coisa alimenta a outra. Reconhecer essa conexão é o primeiro passo para buscar soluções que façam a diferença tanto no bolso como no bem-estar.

Como o estresse pode impactar o controle financeiro?

Sentimentos ruins afetam drasticamente a nossa percepção sobre o dinheiro, muitas vezes criando um ciclo vicioso que agrava a situação. Aqui estão alguns exemplos:

  • Compras por impulso: diversas pessoas buscam alívio emocional adquirindo roupas, eletrônicos e outros itens. Essas compras até proporcionam uma satisfação momentânea, mas costumam ser seguidas por sentimentos de culpa e arrependimento, além de aumentar problemas financeiros a longo prazo.
  • Procrastinação: o medo de encarar a realidade também faz com que muitos indivíduos deixem de lidar diretamente com suas obrigações. Ignorar contas, extratos bancários e orçamentos são formas comuns de procrastinação, fazendo com que as dívidas aumentem devido a juros e multas por atraso.
  • Decisões precipitadas: quando o nível de estresse é intenso, é comum fazer escolhas sem considerar as implicações. Por exemplo, durante uma crise econômica, a ansiedade pode levar alguém a sacar investimentos de longo prazo sem uma análise cuidadosa, apenas para ter uma sensação de segurança imediata.
  • Falta de planejamento: problemas financeiros fazem com que as necessidades imediatas se sobressaiam e o futuro fique para depois. Isso significa que, em vez de construir uma reserva de emergência, poupar para a aposentadoria ou investir em projetos, você considere apenas o presente, gastando ou usando o dinheiro de forma ineficaz.

O que fazer para mudar esse cenário?

Sem dúvidas, falar sobre dinheiro pode ser um assunto sensível para muitos. No entanto, algumas atitudes simples ajudam a equilibrar a situação financeira e garantir mais qualidade de vida. Podemos destacar:

Criar um orçamento realista

Um orçamento bem elaborado permite que você tenha uma visão clara de suas receitas e despesas, ajudando a tomar decisões informadas e a evitar surpresas e dores de cabeça desagradáveis.

Ter uma reserva de emergência

Construir uma reserva financeira para emergências traz paz de espírito, pois você saberá que, em caso de imprevistos, terá recursos para lidar com a situação sem aumentar suas dívidas.

Estabelecer metas

Objetivos de curto, médio e longo prazo dão direção às suas ações, o que ajuda a reduzir a incerteza e o estresse em relação ao futuro. Ter metas claras também colabora para evitar decisões impulsivas.

Praticar o mindfulness financeiro

Dedicar um tempo para revisar suas economias semanalmente, sem julgamentos, pode ajudar a reduzir a ansiedade. Considere este momento como uma prática de autoconhecimento, onde você reflete sobre seus hábitos e ajusta o comportamento financeiro gradualmente.

Buscar ajuda profissional

As finanças e a saúde mental não podem ser deixadas de lado. Um consultor financeiro ou até mesmo um terapeuta pode auxiliar no controle dos sentimentos relacionados ao dinheiro, ajudando a criar estratégias para melhorar sua gestão e para lidar com o estresse emocional.

Conte com a Primacredi para mudar essa relação!

A conexão entre o dinheiro e as emoções é mais profunda do que parece. Portanto, é importante encontrar soluções que protejam o seu patrimônio e garantam a sua 

tranquilidade.

Com mais de três décadas de experiência, na Primacredi, estamos comprometidos com o seu bem-estar, oferecendo produtos e serviços financeiros que desenvolvem pessoas, negócios e comunidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença na sua rotina.

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